sábado, 9 de abril de 2011

Declaração de Fé

Declaração de Fé
01 de May de 2007
Cremos

01. Na inspiração verbal da Bíblia.

02. Em um só Deus, existente eternamente em três pessoas, a saber: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

03. Que Jesus Cristo é o Filho Unigênito do Pai, concebido do Espírito Santo, nascido da virgem Maria. Que Jesus foi crucificado, sepultado e ressuscitado dentre os mortos. Que subiu ao céu e hoje está a destra de Deus como Intercessor.

04. Que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, e que o arrependimento é ordenado por Deus a todos como necessário para o perdão dos pecados.

05. Que justificação, regeneração e novo nascimento são operados pela fé no sangue de Jesus Cristo.

06. Na santificação subseqüente ao novo nascimento, pela fé no sangue de Cristo, pela Palavra e pelo Espírito Santo..

07. Na santidade como modelo de vida de Deus para o seu povo.

08. No batismo no Espírito Santo subseqüente a purificação do coração.

09. No falar em outras Línguas, conforme o Espírito Santo concede que falemos e que isto é a evidência inicial do batismo no Espírito Santo.

10. No batismo em água por imersão, e que todos que se arrependem devem ser batizados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

11. Que a cura divina é provida para todos na expiação.

12. Na Santa Ceia e na lavagem dos pés dos santos.

13. Na segunda vinda pré-milenal de Jesus. Primeiro, para ressuscitar os mortos santos e arrebatar os santos vivos para se encontrarem com Ele nos ares. Segundo, para reinar no mundo por mil anos.

14. Na ressurreição dos corpos, vida eterna para os justos, e castigo eterno para os ímpios.

a administraçao da igreja

Na Igreja o pastor não é apenas o pastor, mas é também um administrador. Quem pensa que a igreja não precisa de administrador. Engana-se porque foi o próprio Deus quem colocou na igreja a função de administrador. “A uns estabeleceu Deus na igreja. Primeiramente Apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro lugar mestres, depois operadores de milagres, Depois dons de curar, socorros, Governos. Variedades de línguas. I Co. 12:28 Normalmente o Novo Testamento quem agia como Administrador eram os Presbíteros. Conforme podemos ler em At. 15:6-22, 1º Tm. 3:4-5, 1º Tm. 5:17, 1º Pe. 5:1-4. Em Tito 1:5 lemos que o apóstolo Paulo deixou Tito em Greta para Administrar o restantes da coisas que precisavam ser colocadas em ordem. Inclusive a Constituição de Presbíteros que pudessem levar avante a obra. Reconhecidamente a Administração de uma igreja não é fácil porque exige muito do pastor, é por isso que muitas vezes falhamos por não sabermos conciliar o pastorado das ovelhas com administração. Preocupamo-nos, muitas vezes, com uma coisa em detrimento da outra. Não podemos nos esquecer que a igreja é como uma grande Empresa, inclusive como vamos registrar uma igreja ou fazemos como pessoa jurídica e o governo nos trata como tal. Evidentemente neste estudo não poderemos focalizar tudo o que envolve a administração da igreja, mas procuraremos enfatizar os pontos básicos da administração da Igreja de Deus, e pensamos com isto auxiliar alguns colegas pastores. I - O QUE É ADMINISTRAÇÃO “Administração é a orientação, direção e controle dos esforços de um grupo de indivíduos para um objetivo comum” Em outras palavras, administração é gerência de negócios de uma instituição. Como administrador o pastor é o homem que dirige um grupo de pessoas, os oficiais de sua igreja e todos os membros, para conseguir o êxito desejado nas áreas: Espiritual, Social e Econômica. II. - COMO SER UM BOM ADMINISTRADOR Como vimos o administrador precisa orientar, dirigir e controlar esforços de um grupo de indivíduos. Assim sendo o administrador precisa conhecer alguns requisitos básicos para ser um bom administrador: 1) Saber que não deve trabalhar sozinho, Moisés caiu no erro de trabalhar sozinho. Seu sogro, porém, o aconselhou que se continuasse assim desfaleceria e o povo também. Assim Moisés estabeleceu auxiliares. ( Ex. 18. 13a 27) 2) Saber que é o principal criador da atmosfera ambiente no seu grupo de oficiais. Portanto, seus auxiliares serão iguais a ele mesmo: Tolerantes, Abertos ao diálogo, Organizados. Espirituais, Grosseiros, Mesquinhos, Impacientes. Tal pastor tal lideres. 3) Levar a sério sua administração, procurando ter iniciativa e motivação para que os outros o acompanhem. 4) Saber que sua presença é primordial para o desempenho das tarefas de interesse geral. III - ALGUNS PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO Estes princípios são de John Henry Jowett e estão no livro “O Pregador, sua vida e sua obra”. 1) Jamais se atirem á realizações contando com pequenas maiorias, você ou os seus projetos correm perigo se uma grande percentagem do grupo que lidera está na oposição. 2) Evitem a atitude notória e vã de sempre querer novidades. Normalmente as grandes novidades morrem no nascedouro, e é por isso que os livros de atas estão cheios de planos que nunca se concretizaram. 3) Jamais confundem o aumento da organização com a ampliação e o enriquecimento da obra. Ás vezes organizamos demais, mas nossa organização é desprovida de vida. Nada adiantaria se Deus tivesse criado o homem com todos os seus membros e órgãos, se não tivesse soprado nele o “fôlego de vida”. 5) Nunca se tornem vítimas do critério dos números. Nem sempre uma igreja grande significa uma grande igreja. Será maravilhoso conciliarmos as duas coisas, mas a preocupação numérica, tão somente, pode ser catastrófica para a igreja. 6) Nunca pensem que favorecerão os negócios proclamando as suas qualidades pessoais. Muitos acham que chamando atenção sobre si farão à igreja crescer. Nossas qualidades no ministério devem ser moldadas à atuação do Espirito Santo. Ele é o SENHOR da igreja. Nós meros instrumento em sua mão. IV - O PASTOR ADMINISTRANDO COM SEUS AUXILIARES: Assim como o executivo de uma grande empresa possui vários auxiliares o pastor possui vários auxiliares também. São homens e mulheres chamados e vocacionados por Deus para algum tipo especifico de atividades dentro da igreja. A boa administração de um pastor depende da capacidade de seus auxiliares bem como a disposição deles para o trabalho. Mas não é só isso. O relacionamento pastor e auxiliares é de fundamental importância, porque se os oficiais da igreja estiverem divididos entre si, o mesmo ocorrerá com a igreja no seu todo. Algumas coisas que devem nortear o relacionamento do pastor e seus auxiliares: 1) Confiança mútua: O pastor precisa confiar em seus auxiliares no mesmo grau em que eles nele confiam. Quando esta confiança é prejudicada, automaticamente a igreja vai sofrer os reflexos. 2) Respeito mútuo: O Pastor precisa respeitar o trabalho dos seus auxiliares não tomando atitudes que venham prejudicar os planos dos mesmos, desde que estejam de acordo com as normas da igreja e da administração pastoral, assim como os liderados precisam respeitar a autoridade do pastor e nunca fazer qualquer tipo de trabalho que não tenham o respaldo pastoral. Quem são os auxiliares do pastor? Seus auxiliares são: * O co-pastor * O secretário tesoureiro * Os conselheiros * Os diáconos e os evangelistas * Os presidentes de departamentos OBS.: Em algumas igrejas existem alguns pastores que são membros e não exercem atividades pastorais, e assim tornam-se, também, auxiliares do pastor. 1 = O CO-PASTOR Nossos estatutos prevêem a existência de um co-pastor Artigo 78 § 1º, Grande parte de nossas igrejas possuem um pastor ou um líder de boa maturidade cristã para ocupar o lugar de co-pastor. Sua função especifica é auxiliar diretamente o pastor na direção dos programas da igreja sempre que o pastor dele precisar. Quando o pastor viaja ou por qualquer motivo não pode esta em uma programação o co-pastor ministra em seu lugar. A função do co-pastor e de vital importância para o próprio pastor local, pois ele é, ou seja, o co-pastor pode ser um ajudante de primeira categoria. Por isso o co-pastor deve ser de inteira confiança da igreja e do pastor. Há lugares em que o próprio Supervisor Regional estabelece o co-pastor e assim ele passa a ter um respaldo maior. 2 = O SECRETÁRIO TESOUREIRO O secretário tesoureiro da igreja tem uma posição por demais importante, pois ele pertence à diretoria da igreja a qual e composta pelo pastor, secretário tesoureiro e os conselheiros. O secretário tesoureiro tem uma função administrativa de importância fundamental, pois e ele que tem a responsabilidade de manter em ordem todos os registros importantes da igreja bem como a gerência das finanças de acordo com as orientações e determinações do pastor local. Sua competência esta prevista em nossos estatutos bem como no livro “Ensino, Disciplinas e Governo da Igreja de Deus”. O pastor precisar ter o maior relacionamento possível com o secretário tesoureiro, pois esse entrosamento fará com que a administração seja eficaz em termos burocráticos. O secretário tesoureiro precisa ser pessoa de inteira confiança, tanto da igreja como do pastor, por isso, a igreja o elegeu deve ser orientada para fazer uma escolha certa. A lugares em que o pastor faz todo o tipo de serviço pertencente o secretário tesoureiro, e isso é muito prejudicial. O Pastor deve ajudar sempre que possível, mais nunca executar todo seu serviço. A uma coisa que o pastor deve sempre evitar: recebe dinheiro, o recolhimento de dizimo e ofertas é tarefa do secretário tesoureiro e quando o pastor passa receber dinheiro ele esta exposto a sérios problemas e dificuldades. 3 = OS CONSELHEIROS Grande parte dos pastores teme os conselheiros. Quando isso acontece e porque nem o pastor nem os conselheiros conhecem, realmente, a função do conselho da igreja local. Há um provérbio popular que diz: Uma cabeça pensa bem; duas pensam melhor. E por isso que existe o conselho na igreja. Os conselheiros servem para pensar com o pastor quando este precisa de seu auxilio. Os conselheiros não funcionam como executivos na igreja, mas como representantes da mesma junto ao pastor, para ajudá-lo a melhor conduzir os negócios. Eles não existem para mandar no pastor, mas para auxiliá-lo. Ê melhor tomar uma decisão na igreja em comum acordo com os conselheiros, porque assim o pastor estará dividindo responsabilidades. Ele não precisa fazer somente o que o conselho deseja, mas se tem a colaboração do conselho seu trabalho fica mais fácil. Não há o que temer quando se trabalha em harmonia com o conselho e quando este conselho é constituído de homens e de mulheres de Deus, cheios do Espírito Santo. Deve ser uma constante na vida da igreja a reunião do pastor com os conselheiros, pois estes podem estar cientes de coisas que estejam acontecendo na igreja, que o pastor ainda não tomou conhecimento. Nestas reuniões pode-se nascer novos planos e idéias para o bom andamento da obra de Deus. O bom relacionamento do pastor e seus conselheiros refletirão de forma direta sobre a igreja. Portanto, vamos reconhecer que o conselho não é um problema, mas uma benção para o pastor e igreja. O Pastor deve reunir-se com os conselheiros mensalmente, pois sempre terá o que tratar e se não tem o que tratar que orem juntos pela igreja. 4 = OS DIÁCONOS E DIACONISAS Em muitas igrejas os diáconos são aqueles homens que tomam assento em um dos lados da plataforma ou na própria plataforma, e a sua principal função é ajudar a “pastorear”. Isto é: pregar, dirigir cultos, fiscalizar o comprimento dos ditames da igreja, exortar os irmãos e fazer o pastor ciente de todas as falhas encontradas na igreja. Mas qual deve ser exatamente a função do diácono. ? A função do diácono é servir. O diácono é aquele que foi escolhido pela igreja e pelo Espírito Santo para prestar um serviço que não exija a atuação direta do pastor: Por exemplo: Cuidar das atividades assistências da igreja: Cuidar dos preparativos das cerimônias de Santa-Ceia e Lava-pés; visitar os membros que estejam faltando aos cultos e informar ao pastor sobre as necessidades espirituais dos mesmos; dirigir cultos, pregar e exercer qualquer tipo de atividade que o pastor determinar ou solicitar. Os diáconos e as diaconisas devem ser homens e mulheres com os requisitos estipulados pela Bíblia, conforme Atos 6:1a7 e I Timóteo 3:8a13. O pastor não pode prescindir da ajuda dos diáconos e das diaconisas, razão pela qual precisa valorizar o seu trabalho e ajudá-los a reconhecer a importância do seu trabalho. Tão importante que a Bíblia se preocupa em descrever o que alguém precisa para ser um Diácono ou Diaconisa. 5 = OS PRESIDENTES DE DEPARTAMENTOS A igreja é constituída de crianças, jovens, homens e mulheres. Ê muito difícil, às vezes, fazer um trabalho onde possamos envolver, por exemplo, os jovens e os adultos. Ê muito mais fácil fazer esse trabalho somente com os jovens ou somente com os adultos. A mentalidade de um grupo que está dentro de uma faixa etária é mais homogênea e por esta razão facilita o trabalho. Ê por isso que dentro da igreja temos vários departamentos: Departamento Infantil e Adolescente: Departamento de Escola Bíblica Dominical, Junta Local de Evangelismo e Missões, Departamento de Ministério Feminino, Departamento do Ministério Masculino, Departamento do Ministério Juvenil e tantos quantos a igreja necessitar. Os departamentos existem para manter a igreja em constante Dinamismo. A igreja pode estar trabalhando em várias áreas ao mesmo tempo quando seus departamentos estão em funcionamento. O bom funcionamento de cada departamento depende do dinamismo do seu presidente. O presidente precisa encontrar meios para motivar seus liderados e fazê-los funcionar. Quando um presidente de departamento não está “caindo na graça do povo” esse departamento não funcionará bem. O pastor precisa estar acompanhando de perto o funcionamento de cada presidente, e estar pronto para ajudar ou para substituir quando não houver condições de melhorar. A igreja de Deus valoriza o máximo os departamentos, a ponto de manter diretores distritais, regionais, nacionais e internacionais, para ajudar no planejamento de trabalho de cada departamento. O presidente de departamento está ligado diretamente ao pastor, mas está ligado também aos diretores da sua área a nível distrital, regional, nacional e internacional. Tudo isso para dar maior respaldo ao seu serviço. O presidente de departamento que se interessa pelo departamento estará sempre procurando encontrar idéias e métodos para o seu departamento, junto aos pastores ou aos diretores. Cabe ao pastor local valorizar os departamentos e dar aos presidentes todo apoio em que eles precisam. Deve ter, porém, o cuidado de administrá-los. Alguns pastores dão tanto apoio que quando menos espera o departamento se torna uma igreja dentro da outra. O apoio deve ser dado com prudência e administração. Na medida do possível todas as igrejas, pequenas ou grandes devem possuir seus departamentos organizados. Mesmo que sejam apenas dois membros é importante ter o departamento organizado, pois isto motivará o crescimento. A finalidade específica de cada departamento está bem esclarecida em nosso livro de “ensino, Disciplina e Governo da Igreja de Deus”. V - O PASTOR ADMINISTRANDO AS FINANÇAS DA IGREJA Quando falamos sobre finanças na igreja estamos falando de assunto muito sério. Sério porque, infelizmente, existem muitos casos de má administração financeira que tem levado alguns pastores a situações delicadas. Seria bom se a igreja não precisasse de dinheiro, mas nada existe na igreja que se possa fazer sem ele. Daí a necessidade de administrarmos o assunto com muita seriedade. Falamos no inicio que é bom o pastor não receber dinheiro, pois isto é serviço do secretário tesoureiro. Cabe ao pastor juntamente com o secretário tesoureiro administrar o dinheiro da igreja, mas nunca deve o pastor recolher dízimos e ofertas. Devido aos problemas que muitos pastores têm enfrentado, nós devemos ter o cuidado de não deixar que suspeitas sejam levantadas sobre nós. Nosso sistema administrativo é muito bom porque coloca sobre o secretário tesoureiro todo o controle das finanças da igreja. Mesmo as finanças dos departamentos devem ser entregue ao tesoureiro no final do mês. Isto é bom porque centraliza as finanças da igreja. Não e bom à igreja ter dinheiro espalhado em muitas mãos. O que deve fazer o pastor para controlar as finanças de sua igreja sem prejudicar sua administração com despesas acima da receita.? O pastor precisa ter uma base do que entra para saber quanto pode gastar. Para isso é necessário fazer um ORÇAMENTO Trimestral ou anual. Se a igreja tem uma tem uma entrada e assume compromissos acima dessa entrada, obviamente, ela entrará em dificuldade. Ao fazer o ORÇAMENTO deve-se ter o cuidado de não utilizar todo o dinheiro previsto para entrar, pois, apesar de sabermos que as finanças devem aumentar a cada mês com a entrada de novos membros e, também, com as benções que Deus envia sobre os membros fieis, pode acontecer casos imprevistos, como, uma emergência ou, até, a saída da igreja de um membro que seja um bom dizimista. O ORÇAMENTO deve ser feito com muita prudência e a administração do ORÇAMENTO com mais prudência ainda, pois, muitas vezes fazemos o ORÇAMENTO, mais gastamos sempre além do permitido por ele. O pastor deve ter o cuidado, também, de não controlar as finanças da igreja somente com o secretário tesoureiro. É muito importante, em casos mas delicados o pastor consultar o conselho da igreja local acerca daquela despesa e em casos mais sérios a própria igreja, que é dona do dinheiro. O pastor não deve assumir uma dívida mensal sem que a igreja esteja favorável e seja lançado em ata a decisão da igreja. Isto resguarda o pastor no futuro. O pastor tem uma tarefa muito importante em questão de finanças da igreja. Ele precisa conscientizar a igreja da necessidade de ser bom mordomo, porque a igreja é abençoada na medida em que seus membros são fieis na entrega ao Senhor de seus dízimos e de suas ofertas. Quando o pastor se esquece de alerta a igreja sobre este assunto, normalmente as entradas diminuem e o povo deixar de ser abençoado. Faz parte da nossa boa adoração a Deus sermos fieis em nossas contribuições. Pesa sobre o pastor esta responsabilidade de fazer com que seus membros sejam bons dizimista e bons ofertantes. Não se preocupe com o que vão pensar de você, se você procura mostrar tudo o que é feito com o dinheiro de seus membros. Por fala nisto, nunca o pastor deverá deixar de fornecer pelo menos de três em três meses um relatório das finanças de sua igreja, pois os membros sentir-se-ão motivados a cooperar mais se estão vendo seu dinheiro bem utilizado, porém, deixarão de contribuir se não sabem para onde vai o seu dinheiro. A prestação de contas deve ser levada muito a serio. Lembre-se que sempre alguém está pensando que você está gastando o seu dinheiro em coisas banais. VI - O PASTOR ADMINISTRANDO AS CERIMÔNIAS DA IGREJA O valor da administração das ordenanças da igreja e a realização de atos sociais como: Casamento, apresentação de crianças e outros, dependem, muitas vezes, da liturgia do pastor ministrante. Quando o pastor celebra uma Santa-Ceia de maneira comum, a tendência dos membros é não valorizar tanto aquele ato. Existem muitas maneiras que ensinam como celebrar uma cerimônia e todo pastor deve ter preparado um esboço de todas as cerimônias que ele realiza. São sacramentos da Igreja de Deus: O Batismo, A Santa-Ceia e o Lava-Pés. Estas cerimônias são obrigatórias na Igreja de Deus, e de maneira alguma o pastor pode deixar de realizá-las, mais devem se realizadas, realmente, como cerimônia, e não de qualquer maneira. Quando Jesus celebrou a Santa-Ceia e o Lava-pés, nós notamos o caráter cerimonial que ele exerceu. E é assim que nos devemos fazer. Adquira um bom manual e faça suas cerimônias como devem ser feita e verá como o povo valorizará, mas a sua atuação e a própria cerimônia. Ao realizar uma cerimônia você deve der o cuidado de: - Cantar hinos que estejam adequados ao ato. - Ler a Bíblia em trechos que falem sobre o assunto. - Orar de acordo com a cerimônia. - Se vai pregar ou falar qualquer coisa, que o faça dentro do contexto da cerimônia. Até os nossos próprios cultos deveriam se mais cerimoniosos do que têm sido. Principalmente os hinos cantados deveriam estar de acordo com a mensagem da ocasião. Isto torna o culto bem, mas bonito e a participação dos membros mais efetiva. VII - O PASTOR ADMINISTRANDO AS CONGREGAÇÕES As congregações são locais fixos de trabalhos sob a administração de uma igreja local. São, na realidade, uma extensão da igreja local e, por isso não têm vida própria. As congregações são administradas diretamente pelo pastor da igreja a qual elas estão ligadas. Muitos dirigentes de congregações pensam que suas congregações são independentes e realiza uma série de atividades que somente podem se desenvolvidas pelo pastor da igreja sede. As igrejas locais respondem diretamente ao Supervisor Distrital e ao Regional, mas as congregações respondem diretamente ao pastor da igreja. As finanças de cada congregação devem ser controladas pela igreja sede, e nunca pelas próprias congregações, a menos que o pastor decida o contrário por algum motivo. Isto é lógico, pois se existe uma congregação, ela existe por causa do esforço evangelistico-missionário da igreja. Muitas vezes a igreja investe muito dinheiro com a abertura de uma congregação e quando esta começa ter finanças próprias, acha que não precisa transferi-las para a sede. Além de ser justo, pois está, até certo ponto devolvendo o que a igreja investiu, estará dando a igreja condições de abrir uma nova congregação. Sempre que possível, se a congregação estiver localizada próxima à igreja sede, as cerimônias de Santa-Ceia e Lava-Pés devem ser celebradas na igreja sede com a participação das congregações, pois isto ajudará a efetivação da confraternização dos membros que congregam na congregação com os da sede. A organização de uma congregação em uma igreja local só será feita com a participação do pastor e da igreja, por uma questão de ética, ordem e respeito, e nunca poderia ser feita sem que a congregação tivesse todos os meios necessários para sua própria sobrevivência e sustento do seu pastor. Os relatórios da igreja devem constar todas as informações de suas congregações. As informações das congregações não são consideradas no Escritório Regional, pois se subtende que elas constam no relatório da igreja sede. VIII - O PASTOR E OS RELATÓRIOS REGIONAIS As informações sobre o andamento de cada igreja local são preciosíssima para a Igreja de Deus. Essas informações não, apenas, são importantes para o Escritório Regional, Nacional, mas, são importantes para a Supervisão Geral da Igreja de Deus. O progresso das Igrejas de Deus no Mundo inteiro é acompanhado pelo supervisor Geral e pelo Comitê de Missões através dos relatórios que enviamos. Pensamos muitas vezes, que a preocupação do Escritório Regional com os relatórios prende ao fato da necessidade das finanças, mas não e bem assim. Todas as informações solicitadas no relatório geral são de importância fundamental. Por isso vamos tentar mostrar como devem ser preenchidos esses RELATÓRIOS. Como exemplo, vamos tomar por base a Igreja de Montes Claros. Essa Igreja no Mês de Março está com a seguinte posição A) – FINANÇAS O saldo do mês de Fevereiro foi o seguinte: Dízimos: Ofertas: Para Missões: P/ Construção: Ent. Especiais Subtotal: Esc. Dominical: 2,50 Min. Feminino: 3,50 M. Masculino: 1,50 Min. Juvenil: 5,50 Dep. Adolescentes: 1,00 Subtotal: R$ 14,00 Saldo Total Geral: R$ 428,00 B) - Entrou neste mês de Março o seguinte: Dízimos: 600,00 Ofertas: 30,00 Missões: 200,00 Construção: 70,00 Ent. Especiais: 20,00 Subtotal: R$ 920,00 Esc. Dominical: 6,00 Min. Feminino: 6,50 Min. Masculino: 2,50 Min. Juvenil: 5,00 Dep. Adolescentes: 4,00 Sub. Total R$ 24,00  Subtotal de entradas: R$ 944,00 mais o  Saldo anterior: R$ 428,00 que da um  Total geral de entradas: R$ 1.372,00 C) - As saídas foram as seguintes: Para o Escritório Regional: Dízimo dos dízimos ao Escritório Regional 15% Para o Projeto Frutificando (Missões) INPS do Pastor Escola Dominical Ministério Feminino Ministério Masculino Esforço Juvenil Dep. dos Adolescentes Total enviado ao Escritório D) - Despesas feitas com os dízimos, ofertas e Missões: Ajuda ministerial ao Pastor ( Tabela Nacional ) Pagamento da conta de luz (Igreja e Pastor) Material de Escritório Passagens diversas Missões e Evangelismo ( Compra de Folhetos) Para a Construção Subtotal E) - Despesas dos Departamentos Esc. Dominical = compra de cadernetas M. Feminino = compra de Flores M. Masculino = compra de cadernos E. Juvenil = passagens e livros D. Adolescentes = compra de balas Sub. Total Total de despesas  Total Geral de Saídas F) - Saldo atual O Saldo do mês de Fevereiro mais as entradas de Março menos as Saídas encontramos o saldo atual de R$ 276,10 Dízimos As despesas gerais da igreja podem ser deduzidas, tanto dos dízimos, como das ofertas. Saldo do dízimo Saldo das ofertas Saldo de Missões e Evan. Saldo de construção Saldo de Ent. Especiais Subtotal Saldo Esc. Dominical Saldo M. Feminino Saldo M. Masculino Saldo Esf. Juvenil Saldo do Dep. Adolescentes. Subtotal  Saldo Geral: R$ 270,01 F) - MEMBRECIA Neste mês a Igreja: Batizou 5 novos crentes. Recebeu 1 membro transferido da Igreja em Francisco Sá. Recebeu 2 membros que estavam desviado = reconciliação. Recebeu 1 membro que veio de outra denominação = agregado. transferiu 1 membro para a Igreja de Santa Luzia. Excluiu 1 membro por haver pecado. Desmembrado 1 membro do rol que foi para outra denominação. Baixou 1 membro que faleceu. • No mês anterior a igreja possuía 121 membros. • Com o quadro anterior verificamos que a igreja: • Ganhou 9 novos membro e • Perdeu 4 membro • O saldo atual é de 126 MEMBROS. G) - INFORMAÇÕES GERAIS A igreja possui neste mês: 8 pessoas acima de 15 anos que ainda não são membros da igreja - ( eles são congregados.) 15 crianças ( menores de 15 anos ) não membros. 2 congregações fixas em plena atividade. 5 pessoas converteram-se neste mês. 3 crentes foram batizados com o Espírito Santo. Realizou 1 reunião de membros. Realizou 1 reunião do conselho. Realizou 1 reunião para o pastor explicar sobre a construção que será iniciada ( Reunião Especial.) Realizou 1 cerimônia de Santa Ceia e Lava-Pés. Realizou 1 culto de Batismo. O valor da propriedade da igreja é atualmente de ( 100.000,00 Reais.) À igreja não tem qualquer tipo de dívida. ( Não ) Obviamente seus pagamentos estão em DIA. H) - À CONFECÇÃO DO RELATÓRIO Feito o relatório tomamos conhecimento que teremos de enviar urgente para o Escritório Regional acompanhado do comprovante de deposito na conta da região e uma copia para o Supervisor Distrital, todas as duas até o dia 05 de cada mês. (Conta corrente Bradesco 7.200-1 Agencia 3462-2) O relatório pode ser enviado pela internet (idbsudeste@uol.com.br) IX - COMO TER UMA IGREJA LOCAL ORGANIZADA - Organização Departamental. Na igreja de Deus, a autoridade máxima divide-se, principalmente, entre o pastor local e a Membrecia geral em uma assembléia, que sempre terá a última palavra, passando pêlos departamentos e autoridades intermediárias, compondo o seguinte: ORGANOGRAMA ADMINISTRATIVO X - ORGANIZAÇÃO BUROCRÁTICA Os livros da igreja local: - Livro de Atas Para efeito jurídico, este é o livro de maior importância no acervo local, devendo, por isso mesmo, estar rigorosamente dentro dos padrões legais. a ) Termo de abertura “O presente livro contem 100 páginas, tipograficamente numeradas e rubricadas pelo Pastor Titular, e servirá para. Lançamento das atas das reuniões ordinárias e extraordinárias da assembléia de membros e do conselho local da Igreja de Deus no Brasil em ........... situada a Rua ou Av. N.º Registro O livro de Atas, juntamente com uma cópia dos Estatutos Sociais, deve ser levado ao cartório de pessoas jurídicas, juntamente com a (1) ata da Igreja local para ser registrado, passando, então, a ter valor legal. Escrituração das atas  Não podem ter rasuras: ao invés de apagar o erro e escrever novamente, escreva a palavra “digo” que deve seguir imediatamente após o erro e em seguida deve ser escrito então a palavra correta.  Não deve haver espaço em branco, tanto no sentido horizontal quanto no sentido vertical. Entre uma ata e outra, pula-se apenas uma linha após a última assinatura.  - Assinaturas básicas nas atas: Pastor Titular e Secretário  Aprovação: Deve ser lida e aprovada logo após a reunião, mesmo que ainda esteja em rascunho. B - Livros Caixas Deve haver dois (2) livros caixas básicos: um para rascunho e lançamentos do movimento diários; outro, oficial e definitivo, para o movimento geral e mensal. Todo movimento financeiro da igreja deve ser escriturado e comprovado com recibos para serem apresentados ao Conselho Fiscal local anualmente. Conta Bancária da igreja deve ser em nome de Igreja de Deus no Brasil. Para abertura de conta Bancária em nome da igreja de Deus no Brasil é necessário as apresentações de: Estatutos, CNPJ de seu estado, Termo de Posse, Ata e procuração (autorização) específica do Supervisor Regional para abertura da mesma. Os cheques que movimentam a conta Bancária em nome da Igreja devem ser assinados pelo pastor Titular em conjunto ou separadamente com o Tesoureiro. Todo dinheiro inclusive dos departamentos, devem ficar em poder do tesoureiro geral que depositará no banco. Ficando nos departamentos apenas as anotações em livros dos próprios departamentos. C - Livro de patrimônio A igreja local deve ter um livro onde conste a relação geral e detalhada de todos os bens, móveis e imóveis, pertencentes à igreja, mostrando onde, como e por quanto foram adquiridos. Para que na posse de um novo pastor Titular possa se apresentado os bens da igreja. D - Rol de Membros Toda Igreja local deve ter um livro de Rol de Membros ou fichas, atualizadas pelo menos de 3 em 3 meses, onde constem as seguintes informações sobre a Membrecia. 1 - Nome e endereço 2 - Sexo, idade e estado civil. 3 - Data de conversão, Batismo nas águas e no Espírito Santo. 4 - Formas de Membrecia na igreja de Deus (Batismo, transferencia ou veio de outra denominação) 5 - Saída da igreja: forma, motivo e data. 6 - O Rol deve conter uma foto 3x4 do membro 7 - Todo membro deve ter sua (carteirinha) identidade de membro. Apostila atualizada pelo pastor. Ruben R. Freitas 05/10/2010 IGREJA DE DEUS NO BRASIL - REGIÃO SUDESTE